Biomedicina na mídiaDestaquesNotícias Sessão solene na CLDF homenageia o dia do Biomédico

22 de novembro de 2022

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), realizou nesta segunda-feira (21), sessão solene em homenagem ao Dia do Biomédico, comemorado em 20 de novembro. Na cerimônia, realizada no plenário da Casa, os profissionais discutiram demandas e desafios da categoria, com destaque para o fortalecimento das entidades representativas. O deputado Jorge Vianna (PSD), autor da iniciativa, defendeu um piso salarial para a categoria e mais nomeações em concursos públicos.

Segundo o distrital, além da homenagem, a solenidade teve como objetivo “evidenciar” para a sociedade a importância desses profissionais para o sistema de saúde. “Foram de grande importância durante o enfrentamento da pandemia causada pela Covid, geriram a manutenção de um ambiente de trabalho mais seguro para os profissionais que atuam diretamente com os pacientes e fizeram parte das equipes que, exitosamente, realizaram o sequenciamento dos genomas do vírus”, salientou.

“Ainda há muito a ser conquistado para a categoria, que não tem sequer, um piso salarial definido. Precisamos unir os profissionais e ir à luta por melhores salários e garantir direitos aos trabalhadores, no que depender de mim, vocês terão uma importância e valorização jamais vistas antes aos Biomédicos”, disse Vianna.

A Dra. Elaine Cristina Silvestre, gerente de recursos humanos do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal, disse que a instituição conta hoje com cerca de 120 biomédicos, com previsão de mais contratações, salientando que dois desses profissionais participaram do mapeamento do genoma do Coronavírus. “Quero parabenizá-los e desejar que a profissão de vocês seja cada vez mais reconhecida, não só no DF como em todo o Brasil”, afirmou.

O presidente do Conselho Regional de Biomedicina da 3ª Região, Renato Pedreiro Miguel, explicou que a biomedicina já se consolidou como uma das profissões mais importantes da área da saúde e sua atuação está cada vez mais segmentada e demarcada. “Hoje temos mais de 30 habilitações e 60 áreas de atuação, presentes nos laboratórios de análises clínicas, nas clínicas de estética, centros esportivos, nas práticas integrativas e complementares de saúde e nos laboratórios de genética”, afirmou.

A presidente da Associação dos Biomédicos do DF, Aline Kelen Vesely Reis, agradeceu a homenagem e parabenizou os biomédicos “pela luta na pandemia”. Ela aproveitou para estimular a filiação à entidade que representa, que hoje conta com 15 membros e 50 associados. “A missão da Associação é promover o aperfeiçoamento dos estudantes e dos profissionais de saúde, seja por meio de congresso, de jornada, palestras, eventos sociais e científicos”, explicou.

A participação dos biomédicos na defesa da profissão também foi destacada pelo presidente do Sindicato dos Biomédicos do DF, Bruno Lacerda de Carvalho. Para ele, todas as vitórias da categoria foram conquistadas em conjunto. “Se você não tiver esse espírito de luta, você não vai conseguir o espaço que o biomédico almeja”. O presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética, Raul Canal, também defendeu o fortalecimento das entidades representativas, destacando que são cerca de 2.500 profissionais do DF, e apenas 50 estão na Associação e cem no Sindicato: “Se associem, contribuam com o Sindicato, com a Associação, porque essas pessoas [os representantes] fazem isso com amor, carinho e dedicação, em nome de todos vocês”.

De acordo com o presidente da Fundação Hemocentro, Osnei Okumoto, a maior parte dos profissionais nos bancos de sangue e Hemorede é formada por biomédicos. Ele anunciou que o Hemocentro abrirá concurso público no segundo semestre de 2023 com vagas para estes profissionais. A representante da Secretaria de Saúde, Samara Furtado Carneiro, também anunciou concurso para nomeação de 322 especialistas de saúde, o que, segundo ela, inclui biomédicos. “O edital está em fase de ajustes para inclusão de novas classes, como profissionais de educação física”, afirmou. Ainda de acordo com ela, hoje a Secretaria conta com 51 biomédicos.

A biomédica e coordenadora do curso de Farmácia da UNB, Fabiana Brandão, sugeriu a criação de uma universidade pública de biomedicina no DF. “Eu sei o impacto que a educação tem na vida das pessoas e eu queria que esse impacto fosse democrático e acessível a todos no DF”. Segundo ela, há hoje 13 cursos em Brasília, mas todos de universidades privadas. Jorge Vianna apoiou a sugestão: “Está lançado o desafio e eu me comprometo aqui, inteiramente, trabalhar na nossa nova Universidade do DF a inclusão do curso de biomedicina”.

O deputado também reforçou o seu apoio à categoria: “No que depender de mim, com certeza vocês, nos próximos anos, terão protagonismo jamais visto em todo o território nacional”. Ao final da solenidade, o distrital entregou moções de louvor aos profissionais presentes, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à população do DF.

 

Fonte: CLDF

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