CFBM apoia e convida a categoria a participar da campanha junho vermelho
13 de junho de 2025
CFBM apoia e convida a categoria a participar da campanha junho vermelho
O Conselho Federal de Biomedicina apoia as campanhas nacionais de conscientização e incentivo à doação de sangue. Especialmente neste mês celebra-se no país o Junho Vermelho, como forma de despertar a sociedade para a importância da doação de sangue, um gesto que pode salvar até quatro vidas. E neste sábado, dia 14 de junho, comemora-se o Dia Mundial do Doador de Sangue. A data foi instituída pela Assembleia Mundial da Saúde, em 2005, em homenagem ao nascimento de Karl Landsteiner, imunologista austríaco que descobriu o fator Rh e as diferenças entre os tipos sanguíneos. Sabe-se que o acesso a sangue seguro ainda é um privilégio de poucos, e um suprimento adequado de sangue só pode ser garantido através de doações regulares e voluntárias. A maioria dos países de baixa e média renda luta para disponibilizar sangue seguro em razão do baixo número de doações e escassos equipamentos para testagem. (Fonte: BVS/MS). Goiás - No Estado de Goiás, o CFBM destaca a iniciativa do Hospital de Câncer Araújo Jorge, mobilizado para receber doações em ação especial neste mês de junho - o agendamento deve ser feito pelo WhatsApp (62) 99805-0375. O movimento intensifica os esforços para manter os estoques em níveis seguros, “especialmente neste período que antecede as férias, quando a demanda transfusional se mantém elevada e os estoques tendem a apresentar queda. Trata-se de um momento estratégico que exige mobilização e engajamento de toda a sociedade”. O hospital lembra que a doação de sangue é vital para pacientes em tratamento oncológico. Procedimentos como quimioterapia e transplantes de medula óssea frequentemente causam quedas severas nos níveis de plaquetas e glóbulos vermelhos, tornando as transfusões indispensáveis para a continuidade do tratamento e a recuperação desses pacientes. A regularidade das doações é, portanto, essencial para garantir a disponibilidade dos componentes sanguíneos nos momentos mais críticos. Apoie essa causa! Saiba mais:
https://accg.org.br/doacoes/banco-de-sangue/
Composição da Comissão Nacional das Biomédicas
10 de junho de 2025
Composição da Comissão Nacional das Biomédicas
Presidida pela dra. Daiane Pereira Camacho, Diretora Secretária do Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) e Vice-Presidente do Conselho Regional de Biomedicina 6ª Região (CRBM6), a Comissão Nacional das Biomédicas é composta por 10 conselheiras eleitas do CFBM (gestão 2024-2028).

Dra. Daiane Pereira Camacho - Diretora Secretária Dra. Sandra Heloísa Nunes Messias - Conselheira Titular Dra. Rosângela Guzzi Sampaulo - Conselheira Suplente Dra. Edileine Dellalibera - Conselheira Suplente Dra. Tatiane Amabile de Lima - Conselheira Suplente Dra. Simone Rossetto - Conselheira Suplente Dra. Flávia Roberta Brust - Conselheira Suplente Dra. Cássia Regina da Silva Neves Custódio - Conselheira Suplente Dra. Jannaina Ferreira de Melo Vasco - Conselheira Suplente Dra. Solange Amorim Nogueira - Conselheira Suplente

Saiba mais: https://cfbm.gov.br/quem-somos/nossos-conselheiros/

Uma conquista histórica: Criada a Comissão Nacional das Biomédicas!
10 de junho de 2025
Uma conquista histórica: Criada a Comissão Nacional das Biomédicas!

Em um momento marcante para a história da Biomedicina, o Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) acaba de lançar a Comissão Nacional das Biomédicas. Composta por dez Conselheiras eleitas para a nova gestão da autarquia, a Comissão tem como presidente a Dra. Daiane Pereira Camacho, Diretora Secretária do CFBM e Vice-Presidente do Conselho Regional de Biomedicina 6ª Região (CRBM6), e nasce como uma resposta necessária, estratégica e sensível aos desafios, às potencialidades e à representatividade das mulheres na profissão biomédica.

“A Biomedicina tem sido, ao longo das décadas, profundamente marcada pela presença feminina. As biomédicas ocupam com competência laboratórios, clínicas, instituições de ensino, cargos de gestão, pesquisa e inovação. No entanto, muitas vezes enfrentam barreiras silenciosas, como desigualdade de oportunidades, invisibilidade profissional, sobrecarga emocional e falta de políticas de apoio à equidade de gênero na área da saúde”, afirma a dra. Daiane Camacho. Diante desse cenário, “a Comissão Nacional das Biomédicas vem para mudar essa realidade”, completa.

Quais são as principais metas?

  • Criar um espaço permanente de diálogo e acolhimento para as profissionais biomédicas.
  • Formular propostas que contribuam para a igualdade de oportunidades no mercado de trabalho.
  • Promover ações de valorização, visibilidade e capacitação continuada das mulheres na Biomedicina.
  • Incentivar e apoiar lideranças femininas nas áreas técnica, científica, acadêmica e institucional
  • Estabelecer parcerias com entidades públicas e privadas que atuem em defesa dos direitos das mulheres.

Como a Comissão irá auxiliar as profissionais biomédicas do país?

A Comissão será um elo direto entre o CFBM e as biomédicas de todo o Brasil, promovendo escuta ativa, mapeamento de demandas regionais, campanhas de valorização, capacitação profissional e ações voltadas à saúde física, mental e emocional da mulher biomédica. Também buscará ampliar a participação feminina em espaços de decisão e representação, nos ambientes interno e externo dos conselhos regionais.

Quais serão as primeiras ações da Comissão?

  • Criação de canais diretos de escuta e diálogo com as profissionais biomédicas (formulários, e encontros on-line e presenciais);
  • Realização de um diagnóstico nacional sobre os desafios enfrentados pelas mulheres na Biomedicina;
  • Articulação com os Conselhos Regionais visando formar comissões locais e regionais de biomédicas;
  • Desenvolvimento de campanhas de valorização e incentivo à liderança feminina na profissão.
  • Prevenção do câncer de colo uterino por meio de métodos de rastreamento de diagnóstico.

“A Comissão nasce para auxiliar no enfrentamento de barreiras silenciosas, como desigualdade de oportunidades, invisibilidade profissional, sobrecarga emocional e falta de políticas de apoio à equidade de gênero na área da saúde.”

Dra. Daiane Pereira Camacho - Presidente da Comissão

E o que se espera desde o lançamento?

Desde o seu lançamento oficial, a Comissão já despertou grande interesse e engajamento por parte da categoria. Espera-se, nos próximos meses, receber contribuições valiosas de biomédicas de todas as regiões do país, consolidar uma rede de apoio e cooperação, e construir, de forma participativa, um plano de ações robusto que reflita os reais anseios da mulher biomédica brasileira.

A Comissão Nacional das Biomédicas é mais do que uma iniciativa: é um movimento; Um movimento por mais escuta, mais espaço, mais respeito e mais protagonismo. Porque onde há mulher, há força, sensibilidade e transformação!

Pesquisa inédita coordenada por biomédica investiga como brasileiros acessam e compreendem informações sobre saúde
9 de junho de 2025
Pesquisa inédita coordenada por biomédica investiga como brasileiros acessam e compreendem informações sobre saúde
A  dra. Juliana Scherer, biomédica, professora e pesquisadora da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), está coordenando uma pesquisa inédita sobre letramento em saúde, com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Ministério da Saúde. O estudo investiga como a população brasileira busca, interpreta e utiliza informações sobre saúde para tomar decisões no dia a dia - uma habilidade cada vez mais essencial em tempos de desinformação. A pesquisa utiliza formulários eletrônicos com perguntas sobre hábitos informacionais e conhecimentos sobre assuntos de saúde. Os dados vão permitir identificar os principais temas de desinformação em saúde e ajudar na construção de estratégias mais eficazes de comunicação e educação em saúde. “Queremos mapear o grau de autonomia das pessoas em relação às informações sobre saúde que recebem. A baixa compreensão e a desinformação em saúde podem gerar decisões perigosas para o indivíduo e para a sociedade”, explica a dra. Juliana Scherer. Além do levantamento de dados, o projeto prevê a produção de materiais educativos em linguagem acessível, como cartilhas, posts informativos e oficinas comunitárias, para apoiar ações de enfrentamento à desinformação em saúde. Os resultados serão divulgados de forma aberta e acessível à população. Neste momento, a pesquisa está em fase de coleta de dados, e a equipe de pesquisa convida todas as pessoas residentes no Brasil e maiores de 18 anos a responderem o questionário, disponível em
https://forms.office.com/r/upWGfmgRjB
A participação é anônima, rápida e essencial para fortalecer o acesso a informações confiáveis em saúde pública. Os resultados e conteúdos do projeto podem ser acompanhados nos canais seguintes digitais: Instagram e TikTok:
@desmistifakes
YouTube: Desmistifake Saúde
Conselheiro do CFBM concede entrevista sobre o profissional biomédico na prevenção e diagnóstico precoce, e a importância da genotipagem de HPV
8 de junho de 2025
Conselheiro do CFBM concede entrevista sobre o profissional biomédico na prevenção e diagnóstico precoce, e a importância da genotipagem de HPV
Tecnologia e Saúde em pauta em informe da Folha de S.Paulo Conselheiro do CFBM concede entrevista sobre o profissional biomédico na prevenção e diagnóstico precoce, e a importância da genotipagem de HPV O jornal Folha de S.Paulo deste domingo (8) publicou o informe Inovação, com entrevista do conselheiro do CFBM dr. Marco Antonio Zonta. A publicação aborda como a saúde, ciência e tecnologia no comércio, na indústria e nos serviços, empresas e entidades setoriais “estimulam a criatividade para aumentar a competitividade brasileira”. Sob o tema Saúde e tecnologia: uma receita de sucesso - Inovação amplia possibilidades na biomedicina e na indústria farmacêutica com a incorporação de novas tecnologias, pesquisa clínica e atualização dos profissionais do setor, aborda como o avanço da tecnologia vem transformando profundamente a maneira como a saúde é pensada, praticada e acessada no país. De acordo com o texto, “de exames mais rápidos com auxílio da inteligência artificial (IA) a terapias personalizadas e sistemas de monitoramento remoto, a inovação já não é mais promessa: é parte do presente da medicina. Para os profissionais da área biomédica, isso significa não apenas adaptação, mas também protagonismo no uso de recursos que prometem mais longevidade e qualidade de vida para a população. Segundo o Conselho Federal de Biomedicina (CFBM), que regulamenta e fiscaliza o exercício da profissão no país, mais de 110 mil biomédicos estão aptos a atuar em cerca de 40 habilitações reconhecidas, da análise clínica à genética.” E prossegue: “A entidade aponta que a tecnologia tem sido incorporada de forma crescente em diversas frentes, como nos laboratórios de imagem e nas análises moleculares, impulsionando diagnósticos mais rápidos e precisos. “A tecnologia vem para somar à expertise dos biomédicos. Muitos profissionais estão em constante capacitação para lidar com sistemas automatizados, algoritmos predicativos e ferramentas de apoio à decisão clínica”, afirma o diretor de Inovação do CFBM, dr. Marco Antonio Zonta, biomédico com vasta experiência em diagnóstico de alta complexidade, pesquisa e desenvolvimento. Evolução na Biomedicina Dr. Zonta ressalta a importância da atualização constante: “os profissionais da biomedicina estão preparados e acompanhando ativamente as mudanças, e o CFBM tem um papel fundamental em oferecer as capacitações necessárias para que eles possam adotar a inovação em seu trabalho”. Ainda de acordo com ele, a Resolução nº 392 do CFBM, de 10 de março de 2025, que dispões sobre as atribuições e prerrogativas do profissional biomédico habilitado em Pesquisa Clínica, Desenvolvimento de Produtos de Saúde e Inovação Tecnológica em Saúde, é um marco importante desse movimento de modernização da profissão. “Essa Resolução reflete a relevância da nossa atuação na vanguarda da pesquisa e desenvolvimento em saúde. Garantimos que o biomédico esteja apto a liderar e a integrar equipes multidisciplinares na busca por soluções inovadoras, desde a bancada do laboratório até a aplicação clínica”, explica. Prevenção e diagnóstico precoce: a genotipagem em destaque Avanços significativos na prevenção e no diagnóstico precoce de doenças têm sido alcançados através da combinação de políticas públicas, uso da tecnologia e capacitação profissional. A genotipagem, em particular, emerge como uma ferramenta poderosa no rastreamento e prevenção de diversas condições, especialmente o câncer. “A genotipagem de HPV de alto risco oncogênico (HR_HPV), por exemplo, é o método mais sensível para identificação de infecção com potencial maligno, antecipando o aparecimento em até 10 anos a ocorrência de lesões precursoras do câncer de colo uterino”, diz. Ele ressalta a prevalência do câncer de colo uterino , que ocupa o 3º lugar entre as neoplasias que acometem mulheres no Brasil e no mundo, e sua relação direta com a infecção por HPV. Segundo dr. Zonta, a genotipagem se diferencia de outros métodos de diagnóstico, como o exame de Papanicolaou, por sua capacidade de identificar o vírus mesmo na fase latente, antes do desenvolvimento de lesões: “A metodologia permite a identificação viral não apenas na fase da doença e lesão ativa, bem como na sua forma latente, antecipando em até 10 anos o possível desenvolvimento e evolução para o câncer cervical e diminuindo o número de atendimento e as filas no SUS, reduzindo em mais de 40% os gastos em saúde pública”, afirma. Essa é apenas uma amostra de como a inovação pode gerar novas possibilidades de cuidado com a saúde, em diversas esferas.

Acesse o conteúdo completo:
folha.uol.com.br                  

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COMISSÃO DE INQUÉRITO INICIA ATIVIDADES NO CRBM-3
6 de junho de 2025
COMISSÃO DE INQUÉRITO INICIA ATIVIDADES NO CRBM-3

Goiânia, 05 de junho de 2025 – O Conselho Regional de Biomedicina 3ª Região (CRBM3) informa que uma Comissão de Inquérito, designada pela Portaria nº 38/2025 do Conselho Federal de Biomedicina (CFBM), iniciou oficialmente seus trabalhos na sede desta autarquia na última quarta-feira, 04 de junho de 2025.

A nomeação da Comissão, assinada pelo presidente do CFBM, Dr. Edgar Garcez Júnior, tem como objetivo principal apurar fatos relacionados à gestão do CRBM3, especificamente aqueles decorrentes da rejeição das contas da entidade no período de 2019 a 2024.

Como medida administrativa prevista na portaria de instauração, a Diretoria Executiva do CRBM3 foi preventivamente afastada de suas funções, por imposição legal, enquanto durarem as investigações. Durante este período, a gestão administrativa, financeira e legal do CRBM3 será conduzida interinamente pela própria Comissão de Inquérito, composta pelos seguintes profissionais:

  • Presidente: Dr. Orlando Gerola Júnior
  • Tesoureiro: Dr. Raphael Sahd
  • Secretária: Dra. Flávia Brust

O CRBM3 reitera que todos os seus serviços essenciais aos profissionais biomédicos e à sociedade continuam operando normalmente. O atendimento presencial na sede, os serviços online disponíveis no portal e os demais canais de comunicação e informação da categoria permanecem ativos e à disposição.

Por fim, a Comissão está empenhada em conduzir seus trabalhos com transparência e rigor, visando o pleno esclarecimento dos fatos e a manutenção da integridade institucional do CRBM3. Novas informações serão comunicadas oficialmente pelos canais do Conselho.

Reunião Plenária da Comissão da Valorização Biomédica e sindicatos discute a regularização da FENABIO
5 de junho de 2025
Reunião Plenária da Comissão da Valorização Biomédica e sindicatos discute a regularização da FENABIO
No último dia 31, durante a realização do Biomedicina in Rio, no Riocentro (Rio de Janeiro - SP), a recém-criada Comissão da Valorização Biomédica do Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) esteve reunida em Plenária com representantes de sindicatos dos biomédicos do país e demais interessados. Na pauta do encontro, a urgente necessidade de regularização Federação Nacional dos Biomédicos (FENABIO), com o estabelecimento de cronograma. Conjunta à pauta, a Comissão, presidida pelo dr. Thiago Castilho Massuda, presidente do Conselho Regional de Biomedicina 6ª Região (CRBM6), está centrada em outras duas principais ações para os próximos meses:
  • Regularização dos sindicatos com e sem carta sindical, para que recebam novos filiados e estejam preparados para a campanha de filiação nacional;
  • Alinhar as expectativas da categoria quanto ao piso salarial.
Com base nos dados do formulário disponibilizado na redes sociais do CFBM, a Comissão da Valorização Biomédica trabalha no alinhamento das expectativas da categoria quanto ao piso salarial, que somente será aplicado para quem estiver com o registro de trabalho com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) de biomédico (2212-05). Sobre a CBO: A Classificação Brasileira de Ocupações - CBO, instituída por portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002, tem por finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos registros administrativos e domiciliares. Os efeitos de uniformização pretendida pela Classificação Brasileira de Ocupações são de ordem administrativa e não se estendem as relações de trabalho. (Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego -
https://www.gov.br/trabalho-e-emprego/pt-br/assuntos/cbo
)   Saiba mais:
https://cfbm.gov.br/comissao-da-valorizacao-biomedica-do-cfbm-lanca-formulario-para-estudar-a-realidade-profissional-da-categoria/
Link Formulário:
https://encurtador.com.br/8hBXs
 
NOTA PÚBLICA REFERENTE AO MARCO REGULATÓRIO DO ENSINO A DISTÂNCIA (DECRETO LEI Nº12.456/2025)
5 de junho de 2025
NOTA PÚBLICA REFERENTE AO MARCO REGULATÓRIO DO ENSINO A DISTÂNCIA (DECRETO LEI Nº12.456/2025)
O Fórum dos Conselhos Federais da Área da Saúde - FCFAS vem manifestar sua preocupação quanto ao Decreto nº12.456 e Portaria MEC nº381/2025 recentemente publicados, que regulamentam a oferta de cursos de graduação a distância (EaD) e criam os chamados cursos semipresenciais. Esta legislação destaca que apenas quatro profissões da saúde, Enfermagem, Odontologia, Medicina e Psicologia terão apenas cursos no formato presencial que deverão ser ofertados com 70% de presencialidade e 30% em EaD com exceção do curso de Medicina, cuja oferta deverá ser, integralmente (100%) presencial. Todos os demais cursos da área da Saúde deverão ser ofertados em dois formatos: presencial com 70% de presencialidade e 30% EaD ou Semipresencial com 70% de EaD e 30% de presencialidade. Na prática o formato semipresencial significa a institucionalização do EaD tal como existia antes da nova regulamentação. O inciso I, do Art. 28, da Portaria MEC nº 381/2025, ao aplicar somente aos cursos de Medicina 100% de presencialidade na formação acadêmica/profissional, reforça um tratamento desigual entre as profissões da área da saúde e desvaloriza profissões essenciais como a Biologia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional,Fonoaudiologia, Médicina Veterinária, Nutrição e Serviço Social que também exigem formação técnico-científica rigorosa e complexa englobando, habilidades práticas, estágios supervisionados e competências clínicas diversas, essenciais à atuação profissional. Ademais, fere o princípio da equidade, pois, a hierarquização entre cursos, estimula desigualdades, desvaloriza profissões fundamentais para o SUS e para a saúde coletiva, desconsidera a importância do trabalho multiprofissional, comprometendo a qualidade da formação, bem como, a segurança dos pacientes. Não há saúde plena sem a integração das competências profissionais e não há integração efetiva sem uma base formativa igualmente sólida. Flexibilizar a formação possibilitando o EaD, com a nova nomenclatura de semipresencial configura um duplo padrão para cursos com mesma similaridade nas exigências formativas, colocando em risco a sociedade. Precisamos de profissionais bem formados, capacitados e integrados para serem a base de um sistema de saúde eficiente e seguro. Diante do exposto, O Fórum dos Conselhos Federais da Área da Saúde (FCFAS) manifesta-se contrário ao novo marco regulatório do EaD para a área da saúde. Destacamos ainda que há necessidade de regulamentação dos cursos de Educação à Distância mas, para a formação de todas as profissões de saúde, devido as suas características e especificidades, não podem ser em outro formato que não seja o 100%presencial. Assim, o FCFAS reitera que:
  • Todas as profissões de saúde devem ter formação exclusivamente presencial!
  • Seja realizada Revisão imediata do Decreto nº 12.456/2025 e da Portaria MEC nº 381/2025, com critérios técnicos isonômicos para todas as profissões de saúde, vedação de todos os percentuais em EaD e garantia da formação exclusivamente
  • A saúde é multiprofissional! Não se pode aceitar medidas que aprofundem desigualdades e coloquem em risco a assistência à população.
  • Saúde e Educação são determinantes para o país, portanto solicitamos que o Ministério da Educação e Ministério da Saúde estejam alinhados nesta pauta da Educação a Distância.

Nota Publica_Marco EAD-Lei 12456-2025
Atenciosamente,   Conselho Federal de Biologia; Conselho Federal de Biomedicina; Conselho Federal de Educação Física; Conselho Federal de Enfermagem; Conselho Federal de Farmácia; Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional; Conselho Federal de Fonoaudiologia; Conselho Federal de Medicina Veterinária; Conselho Federal de Nutrição e Conselho Federal de Serviço Social.
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