No dia 17 de outubro, celebramos o Dia Nacional da Vacinação, um evento de grande importância que reforça o compromisso com a saúde pública e destaca a contribuição vital das vacinas para a prevenção de doenças e o bem-estar da população.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, desde 2016, a cobertura vacinal de diferentes imunizantes está abaixo de 95%, que é o índice recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ainda segundo a pasta, a cobertura vacinal da população ficou em 66,06% em 2022. Assim, é importante considerar as conquistas alcançadas por meio da vacinação e conscientizar a sociedade sobre a relevância desse ato para a proteção individual e coletiva.
A vacinação é uma das maiores conquistas da medicina moderna, tendo contribuído significativamente para a erradicação de diversas doenças altamente contagiosas, como a varíola, e para o controle de outras, como a poliomielite. Além disso, as vacinas desempenham um papel fundamental na prevenção de doenças como a gripe, sarampo, hepatite, tuberculose e a COVID-19.
Após a ocorrência da pandemia de COVID-19, ficou evidente a importância da vacinação. De acordo com dados da revista científica Lancet Infectious Diseases, em 2022, depois da implementação das campanhas de vacinação contra o SARS-CoV-2, a imunização conseguiu reduzir em mais da metade o número de mortes causadas pela pandemia.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) calcula que a vacinação em larga escala pode prevenir anualmente de dois a três milhões de mortes, e a ampliação de sua aplicação poderia salvar mais 1,5 milhão de vidas. No entanto, a vacinação não se limita apenas à COVID-19; ela é essencial para manter a imunidade de rebanho e prevenir surtos de diversas outras doenças.
Em 2021, ano que registrou maior mortalidade pela pandemia de COVID-19, o número de vacinados não passou de 61%. Em anos anteriores, ficou abaixo de 80%. A última vez que o país registrou índice satisfatório de vacinação foi em 2015, quando cerca de 95% do público-alvo foi imunizado.
Esses dados servem como um lembrete de que a desinformação e os mitos sobre as vacinas podem representar um obstáculo significativo para a imunização em massa. Campanhas de conscientização são indispensáveis para combater informações errôneas e garantir que as pessoas tenham acesso a informações precisas sobre a eficácia e a segurança das vacinas.
A população brasileira desfruta do acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que abrange imunizantes direcionados a todas as faixas etárias, desde crianças até idosos.
No total, mais de 20 vacinas fazem parte do programa de imunização do Brasil, cada uma delas com recomendações e orientações específicas para diferentes grupos, incluindo crianças, adolescentes, adultos, gestantes, idosos e indígenas.
O decreto nº 78.231 de 1976 torna obrigatório que todos os cidadãos sejam vacinados e que garantam a vacinação de menores sob sua guarda, conforme o calendário nacional de imunizações. Isso cria uma base sólida para garantir altas taxas de cobertura vacinal em todo o país, e contribui para a erradicação e controle de doenças infecciosas que já foram devastadoras no passado.