Em um momento marcante para a história da Biomedicina, o Conselho Federal de Biomedicina (CFBM) acaba de lançar a Comissão Nacional das Biomédicas. Composta por dez Conselheiras eleitas para a nova gestão da autarquia, a Comissão tem como presidente a Dra. Daiane Pereira Camacho, Diretora Secretária do CFBM e Vice-Presidente do Conselho Regional de Biomedicina 6ª Região (CRBM6), e nasce como uma resposta necessária, estratégica e sensível aos desafios, às potencialidades e à representatividade das mulheres na profissão biomédica.
“A Biomedicina tem sido, ao longo das décadas, profundamente marcada pela presença feminina. As biomédicas ocupam com competência laboratórios, clínicas, instituições de ensino, cargos de gestão, pesquisa e inovação. No entanto, muitas vezes enfrentam barreiras silenciosas, como desigualdade de oportunidades, invisibilidade profissional, sobrecarga emocional e falta de políticas de apoio à equidade de gênero na área da saúde”, afirma a dra. Daiane Camacho. Diante desse cenário, “a Comissão Nacional das Biomédicas vem para mudar essa realidade”, completa.
Quais são as principais metas?
Como a Comissão irá auxiliar as profissionais biomédicas do país?
A Comissão será um elo direto entre o CFBM e as biomédicas de todo o Brasil, promovendo escuta ativa, mapeamento de demandas regionais, campanhas de valorização, capacitação profissional e ações voltadas à saúde física, mental e emocional da mulher biomédica. Também buscará ampliar a participação feminina em espaços de decisão e representação, nos ambientes interno e externo dos conselhos regionais.
Quais serão as primeiras ações da Comissão?
“A Comissão nasce para auxiliar no enfrentamento de barreiras silenciosas, como desigualdade de oportunidades, invisibilidade profissional, sobrecarga emocional e falta de políticas de apoio à equidade de gênero na área da saúde.”
Dra. Daiane Pereira Camacho – Presidente da Comissão
E o que se espera desde o lançamento?
Desde o seu lançamento oficial, a Comissão já despertou grande interesse e engajamento por parte da categoria. Espera-se, nos próximos meses, receber contribuições valiosas de biomédicas de todas as regiões do país, consolidar uma rede de apoio e cooperação, e construir, de forma participativa, um plano de ações robusto que reflita os reais anseios da mulher biomédica brasileira.
A Comissão Nacional das Biomédicas é mais do que uma iniciativa: é um movimento; Um movimento por mais escuta, mais espaço, mais respeito e mais protagonismo. Porque onde há mulher, há força, sensibilidade e transformação!