Notícias “Biomedicina está pronta para colaborar”; Novo ministro do MS, Alexandre Padilha assume dia 6

4 de março de 2025

Presidente do CFBM aposta em “novas revoluções positivas” com a posse do novo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha

Crédito da foto: Kayo Magalhães/ Câmara dos Deputados
Crédito da foto: Kayo Magalhães/ Câmara dos Deputados

Ministro assume a pasta no dia 6

Na próxima quinta-feira, dia 6, acontece a cerimônia de posse de Alexandre Padilha como novo Ministro da Saúde, em substituição à Nísia Trindade, demitida da pasta em reforma ministerial. Padilha ocupou o cargo durante o primeiro governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), entre 2011 e 2014.

“Quando ministro da Saúde, Padilha implantou no Ministério o Programa Mais Médicos, levando atenção médica às populações sem nenhuma assistência. O Programa gerou inúmeras polêmicas, mas cumpriu o seu papel de revolucionar a assistência às populações desassistidas de qualquer acesso a programas de saúde”, recorda o presidente do Conselho Federal de Biomedicina, dr. Edgar Garcez Júnior.

Na visão do dr. Garcez, nesse novo mandado, Padilha poderá oferecer novas revoluções positivas, como fazer com que a saúde deixe de ser médico centrada, passando a multiprofissional, “como deve ser”. “Construir um modelo de financiamento que abandone a defasada e inadequada Tabela SUS por um modelo centrado naquilo que funciona no mercado privado. Leia-se o que fez o governo do Estado de São Paulo com a Tabela SUS Paulista, que trouxe novos horizontes às Santas Casas, responsáveis por atender 72% dos pacientes do SUS, não esquecendo de contemplar os laboratórios clínicos, que respondem por 70% das decisões médicas no tocante ao diagnóstico”, observa.

Ele reforça que a Biomedicina está pronta para colaborar com as ações do Ministério da Saúde, por meio de suas 31 habilitações e 118 mil profissionais biomédicos qualificados e preparados para trabalhar em prol da Saúde Pública.

Ciente da expressiva contribuição da ex-Ministra Nísia Trindade, primeira mulher a ocupar o Ministério, lembra que ela inaugurou no Ministério da Saúde uma gestão puramente técnica, com quadros de assistentes de qualidade profissional inquestionável. “Contornou com primazia e técnica apurada seus opositores. Conseguiu manter-se à frente do Ministério demonstrando resultados excelentes em politicas exitosas de saúde pública.”

“Nísia marcou a história da saúde pública no Brasil com competência, ciência de vanguarda e compromisso com as populações menos assistidas no Brasil. Fortaleceu o SUS e foi defensora contumaz das políticas de vacinação, pouco valorizadas pelo seu antecessor no Ministério”, observa.

Segundo ele, mesmo com orçamento defasado, ampliou o acesso à saúde e valorizou os profissionais da área com politicas multiprofissionais. Foi parceira do Fórum dos Conselhos Profissionais da Área da Saúde (FCFAS), acatando pedidos contidos na Agenda Positiva do Fórum, motivos pelos quais a Biomedicina é muito grata por seu mandato exitoso no Ministério da Saúde.

“Esperamos que seu sucessor dê prosseguimento ao que foi construído com audaciosa acurácia técnica e administração centrada na ciência”, conclui.

Principais diretrizes para fortalecer a Biomedicina*

  1. Ampliação da atuação dos biomédicos no SUS

A criação de programas específicos para a inserção de biomédicos nas unidades de saúde pública pode melhorar a eficiência dos diagnósticos e otimizar o tratamento de diversas doenças. Além disso, sua atuação em laboratórios de análises clínicas e na saúde preventiva pode reduzir custos e evitar agravamentos de doenças.

  1. Investimento em pesquisa e inovação biomédica

O estímulo a pesquisas na área biomédica, com financiamento governamental e parcerias com universidades, pode levar à descoberta de novos métodos de diagnóstico e tratamento. Além disso, a criação de centros de pesquisa biomédica fortaleceria a produção científica nacional e a independência tecnológica na área da saúde.

  1. Valorização e regulamentação da profissão

A criação de programas de valorização da carreira biomédica, com melhores condições de trabalho e reconhecimento profissional, pode incentivar mais profissionais a atuarem no setor público. Além disso, regulamentações que ampliem as atribuições dos biomédicos podem tornar sua atuação mais eficiente e integrada ao SUS.

  1. Educação continuada e capacitação profissional

Políticas públicas que promovam cursos de especialização e atualização para biomédicos garantem que esses profissionais estejam sempre capacitados para lidar com novas tecnologias e desafios da saúde pública.

*Com a colaboração do dr. Thiago Yuiti Castilho Massuda, presidente do Conselho Regional de Biomedicina 6ª Região (CRBM6)

 

 

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