O número de unidades de cordão umbilical e placentas, coletadas e armazenadas pelos Bancos Sangue de Cordão Umbilical e Placentário, privados e públicos, reduziu no último triênio (2013 – 2015), de acordo com os dados divulgados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no 6° Relatório de Avaliação dos Dados de Produção dos Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário – 2015. A diminuição das coletas apresentou dimensão de 32% para o setor privado, e 20% para o setor público.
Em 2015, os bancos privados armazenaram 12.251 bolsas de sangue, enquanto os bancos públicos armazenaram 1.804. Quanto ao fornecimento de unidades de sangue de cordão para uso terapêutico, o relatório aponta que não houve a utilização de nenhuma bolsa armazenada pelos bancos privados em 2015, das mais de 117.000 bolsas armazenadas. Já a Rede BrasilCord de bancos públicos forneceu 2 (duas) unidades para uso terapêutico, sendo uma para uso aparentado e outra para uso não-aparentado.
O relatório traz o panorama de distribuição dos 33 bancos de sangue de cordão umbilical, 13 públicos e 20 privados, em funcionamento no país, e expõe os dados de produção referentes às atividades dos serviços, organizados na forma de indicadores de qualidade.
Os dados apresentados reforçam que o conhecimento do universo dos bancos de sangue de cordão umbilical é uma ferramenta essencial para subsidiar as ações de inspeção e fiscalização sanitária fundamentadas em evidências. Além disso, essas informações poderão ser utilizadas pelos próprios bancos de sangue de cordão como parâmetro de controle e comparação para a melhoria de seus processos.
Como funcionam?
Estes bancos são os responsáveis pelos processos de obtenção, realização de exames laboratoriais, processamento, armazenamento e fornecimento de células-tronco de sangue de cordão umbilical e placentário para transplante. As bolsas de sangue são usadas para tratamento de doenças como leucemia, linfoma, terapias de reconstituição de medula após tratamento quimioterápico, entre outras, com indicação médica.
A Rede BrasilCord é composta pelos bancos públicos de sangue de cordão umbilical e placentário e as doações são voluntárias, sigilosas e com consentimento materno. As células armazenadas nos bancos públicos podem ser utilizadas por qualquer pessoa, desde que haja compatibilidade, ou mesmo pelo próprio doador, ou por um parente seu, se estiverem disponíveis. A Rede pertence ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Já os bancos privados são aqueles onde as células-tronco de sangue de cordão umbilical e placentário são armazenadas para uso pela própria pessoa (bebê).
Desde a criação do Bancos, em 2003, foram usadas cinco unidades de bolsa de sangue para uso terapêutico.
Assista aqui
Conheça mais sobre o funcionamento desses bancos no vídeo hospedado no YouTube da Anvisa e nas Cartilhas publicadas no Portal:
Fonte: Anvisa